Quinn encarou as paredes brancas do recinto que ela se
encontrava. Era estranho. Olhou ao seu lado, e lá estava Justin, dormindo, com
rosas vermelhas apoiadas na sua perna. Reparou que estava em hospital, isso a
fez estremecer.
- Justin... – ela sussurrou. Ele abriu os olhos
imediatamente e correu para ela.
- Está tudo bem? – ele estendeu as rosas, que estavam no
seu colo anteriormente, entregando-as para Quinn
- É, mais ou menos, meu corpo dói muito.
- Pensei que você iria morrer... – ele começou a
acariciar a bochecha de Quinn com o seu polegar –não me assusta mais, por
favor...
*Flash Back*
-Quinn, acorda, por favor – Justin era um mar de
lágrimas. Todos que estavam dentro das suas casas saíram para ver o que estava
acontecendo. – Por favor, não morra, eu preciso de você... – as pessoas em
volta do casal estavam chorando pelo desespero do rapaz e se questionando: será o fim?
*Flash Back Off*
- Ah... – ela deu um sorriso cansado – eu juro que eu não
fiz por querer! Até porque eu odeio hospitais. Principalmente esse.
- Por quê? Eu te Trouxe aqui porque foi aqui que eu nasci
e a minha mãe confia muito no médico que está te atendendo.
- Eu só odeio aqui porque foi o lugar que meu pai morreu.
Tudo me lembra a ele aqui...
- Desculpa, eu não queria errar desse jeito...
- Não, tudo bem. Tá tudo bem – ela colocou a sua mão nos
cabelos dele e começo a brincar com os fios cobres, macios e brilhantes.
- Eu tenho que ir falar com o médico... Seu padastro está
verificando as coisas com ele.
Mais tarde ela soube que o doutor receitou alguns
remédios e pediu alguns exames, como o de sangue, ela não fazia essa
verificação desde que o seu pai morreu. Ela não queria fazer de jeito nenhum,
odiava hospitais e a única coisa que ela odiava mais do que isso eram agulhas.
{...}
- Ainda bem que eles já me deram alta. – ela sorria para
Justin e para o seu padastro. - Bem mocinha, agora você vai ir lá pra casa.
Convidei alguns dos seus amigos para vocês fazerem uma pequena comemoração –
John, nome do seu padastro, disse sorrindo. Ele adorava fazer surpresas.
- Spencer? – ela falou, tremula.
- Você acredita que ela foi presa? Ela matou um homem, na
mesma noite que você desmaiou. Ainda não foi provado o crime, mas tudo indica
que é ela.
- Sem Spencer... – ela suspirou, aliviada. Mas quem era o
homem que ela matou? E por qual motivo?
{...}
- Chaz, Chris, Caitlin, Ryan e Rachel! Não acredito!
Vocês voltaram para o Canadá? – Quinn gritou, ela havia chegado em casa.
- Estamos viajando, nós voltamos amanhã... – Caitlin
suspirou enquanto guardava o seu IPhone no seu bolso.
- Não acredito! – ela olhou a sua volta e viu vários
colchões espalhados pela sala, ocupando todo o espaço. – Vamos logo, não
queremos perder nada nessa noite perfeita. – todos estavam com um ponto de
interrogação estampado na face.
Justin a segurou por trás e depositou um beijo na sua
nuca. Ela se arrepiou por inteiro. Todos olharam surpresos, porque Quinn
reijeitou o Chaz e o Chris, duas vezes cada um, então desde então, a apelidaram
de Quinn a difícil e a que nunca vai namorar.
Caitlin a puxou para um lado e sussurrou:
- Logo o Justin? – ela disse, choramingando.
- Mas...
- Não, tudo bem, o que era nosso não é mais. Pode ficar
tranqüila. Ainda mais que nós só tínhamos 5 anos, nem sabíamos direito as
coisas...
{...}
Quando Quinn percebeu, todos já estavam dormindo, e nem
era a metade do filme. Chris estava em um canto, Rachel e Chaz juntinhos e no
outro lado e Ryan e Caitlin deitados de conchinha. Quinn encarou Justin, logo
atrás dela, que estava olhando para ela também.
- Gostando do filme? – ele disse.
- Nem sei, estava pensando...
- No que?
- Ah, eu acho que ta tudo bem comigo, nem preciso me
preocupar né?
- Acho que sim – ele beijo a bochecha de Quinn, e desceu
para o pescoço, dando leves mordidas.
- J-Justin, não faça isso– Quinn implorou para Justin,
que parou de fazer no mesmo instante.
Então, ela se virou para ele,
colocando as suas mãos em seu peitoral. Chegou com sua face perto da dele, e
fixou os seus olhos nos dele. Orbes mel, mas pretos no escuro. Lindos e fácil
de perder neles. Ela sentia um amor enorme a ficar perto dele, a inalar aquele
perfume, doce, mas ao mesmo tempo cítrico. Ele era perfeito, cada traço que o
fazia, o tornava perfeito. Seus cabelos, levantados levemente com um gel. Sua
boca, de veludo, rosada em qualquer hora. Seu cílios eram entrelaçados, bem
pretos e grandes, o deixava com um olhar marcante e sedutor. Seu abdômen e seus
braços mostravam que ele malhava, ela gostava de segurar os seus braços, eram fortes,
mas ao mesmo tempo macios e com o cheiro do seu perfume. O jeito que ele andava
era marcante, todo o seu ser. Ele merecia asas por ter aquela aparência. Mas
tudo o que ele tinha era mais do que uma aparência, era o caráter. Ele era
bondoso e carinhoso. Ele sempre fazia algo para a caridade, ia a missas todos
os domingos, era um bom garoto. E, vamos dizer um bom garoto sexy.
- Você já pensou em ser modelo
Justin?
- Claro que não! Isso é coisa
de menino mimado. Eu quero mesmo é ser cantor, namorar as minhas fãs... – ela bufou,
como assim namorar as suas fãs? Se fosse, deveriam ser milhares, e todas iriam
AMAR o anjo. O anjo dela. – mas é
claro que eu teria a minha namorada – ele a apertou – e amá-la tanto quanto eu
amo as minhas possíveis fãs. Mas, veja bem, isso pode ser apenas um sonho, não
é? Eu posso passar o resto da minha vida engravatado, dentro de um escritório.
- Mas se é o seu sonho porque
você não luta por ele? Tudo pode ser questão de tempo Jus...
- Jus?
- Ah, desculpe... Você não
gosta desse apelido né? Vi a Spen te chamando desse modo várias vezes e você a
rejeitando...
- Agora você sabe o real motivo
porque eu estava rejeitando ela. Aquela psicopata matou um homem... Veja lá,
acho que ela fez isso para mostrar que é capaz. De um modo, eu acho que ela vai
sair da prisão, e vir atrás de você. – Quinn se arrepiou – Mas eu estou aqui
para te proteger, eu sou seu ninja
- Purple Ninja – ela disse,
depois de olhas a camiseta roxa dele.
Ela olhou de novo para ele, e
sentiu todas as coisas que sentira pela primeira vez. Maravilhada. Essa era a
palavra certa. Ele roçou os seus lábios com o dela e eles o selaram, colocando
firmeza nesse beijo, deixando-o mais picante. Ambos estavam quentes, e
começaram a suar quando ela aprofundou o beijo. Eles se moviam, de um jeito
sexy nos colchões, fazendo nenhum barulho, porque se não... Quinn colocou suas
mãos por de baixo da camiseta roxa e arranhou o seu abdômen, fazendo-o arfar.
Justin colocou suas mãos na coxa de Quinn, e apertou mediamente forte,
fazendo-a gemer, mas com mão na boca, o grito ficou abafado e silencioso. Ela
já sentia algo roçando em sua coxa, e pensou que estava sonhando. Era grande...
Como Jerry, o maior homem do mundo.
- O que vocês estão fazendo? –
Caitlin disse interrompendo a onda dos dois. Quinn olhou para o resto da sala e
viu que todos estavam acordados, com as bochechas levemente coradas.
- C-C-C-C-Caitlin – Quinn ficou
igual a um pimentão, enquanto todos riam dela.
- E-Eu p-preciso ir no banheiro – Justin sussurrou no ouvido de Quinn, ela
assentiu e olhou Justin se levantar. Ela reparou no volume na sua calça e logo percebeu o
que ele iria fazer, assim, virando um pimentão novamente.
{...}
- Vocês já vão? – era de manhã,
eles tinham acabado de tomar café.
- Sim, o vôo está marcado para
daqui a pouco...
- Ahn, então tchau – Quinn foi
abraçando: Chris, Chaz, Ryan, Rachel e Caitlin, que sussurrou no ouvido da
amiga:
- Vai fundo garota... – em
relação à cena de ontem a noite.
- Mas que diab...
- Bom dia Quinn, bom dia
pessoal.
- Bom dia... – todos responderam
em um coral, menos Caitlin
- Bom dia safadinho... – agora
era ela que respondia, em tom de malicia, fazendo todos rirem – Agora vamos?
Temos que pegar o vôo logo, se não...
- Ok, vão logo – Justin disse,
totalmente rosado.
- Nossa, que amor – disse o
Chaz, abraçado a Rachel.
{...}
Os dois abraçados acenavam para
os 5 que estavam indo pelo portão 8. Era incrível ver a infância dela. Todos
eram amigos dela quando pequena, e apesar de ficar com o grupo, Justin nunca
conversava com Quinn, apenas a encarava. Foi ai que o amo dos dois começou,
apenas olhares, confusos, mas ao mesmo tempo maravilhados.
- Eles são incríveis – Quinn
falou, rapidamente.
- Menos quando estão tirando
sarro da gente, por apenas namorar – ele disse, furioso, mas com um ar de brincadeira.
Eles saíram dali, de mãos
dadas, olhando para o movimento do aeroporto. A história só continua com
comentários, então por favor, se você chegou até aqui, comente.
Esse capitulo eu
dedico a @bieberouroxygen, vulgo Lari, porque ela é a primeira fã dessa fic, ela é super meiga
e eu amo ela e fim :3 Gostaram da minha trollada? RSRSRS’ Continuação só com
comentários.