terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Every teardrop is a waterfall – Três


Quinn encarou as paredes brancas do recinto que ela se encontrava. Era estranho. Olhou ao seu lado, e lá estava Justin, dormindo, com rosas vermelhas apoiadas na sua perna. Reparou que estava em hospital, isso a fez estremecer.
- Justin... – ela sussurrou. Ele abriu os olhos imediatamente e correu para ela.
- Está tudo bem? – ele estendeu as rosas, que estavam no seu colo anteriormente, entregando-as para Quinn
- É, mais ou menos, meu corpo dói muito.
- Pensei que você iria morrer... – ele começou a acariciar a bochecha de Quinn com o seu polegar –não me assusta mais, por favor...
*Flash Back*
-Quinn, acorda, por favor – Justin era um mar de lágrimas. Todos que estavam dentro das suas casas saíram para ver o que estava acontecendo. – Por favor, não morra, eu preciso de você... – as pessoas em volta do casal estavam chorando pelo desespero do rapaz e se questionando: será o fim?
*Flash Back Off*
- Ah... – ela deu um sorriso cansado – eu juro que eu não fiz por querer! Até porque eu odeio hospitais. Principalmente esse.
- Por quê? Eu te Trouxe aqui porque foi aqui que eu nasci e a minha mãe confia muito no médico que está te atendendo.
- Eu só odeio aqui porque foi o lugar que meu pai morreu. Tudo me lembra a ele aqui...
- Desculpa, eu não queria errar desse jeito...
- Não, tudo bem. Tá tudo bem – ela colocou a sua mão nos cabelos dele e começo a brincar com os fios cobres, macios e brilhantes.
- Eu tenho que ir falar com o médico... Seu padastro está verificando as coisas com ele.
Mais tarde ela soube que o doutor receitou alguns remédios e pediu alguns exames, como o de sangue, ela não fazia essa verificação desde que o seu pai morreu. Ela não queria fazer de jeito nenhum, odiava hospitais e a única coisa que ela odiava mais do que isso eram agulhas.
{...}
- Ainda bem que eles já me deram alta. – ela sorria para Justin e para o seu padastro. - Bem mocinha, agora você vai ir lá pra casa. Convidei alguns dos seus amigos para vocês fazerem uma pequena comemoração – John, nome do seu padastro, disse sorrindo. Ele adorava fazer surpresas.
- Spencer? – ela falou, tremula.
- Você acredita que ela foi presa? Ela matou um homem, na mesma noite que você desmaiou. Ainda não foi provado o crime, mas tudo indica que é ela.
- Sem Spencer... – ela suspirou, aliviada. Mas quem era o homem que ela matou? E por qual motivo?
{...}
- Chaz, Chris, Caitlin, Ryan e Rachel! Não acredito! Vocês voltaram para o Canadá? – Quinn gritou, ela havia chegado em casa.
- Estamos viajando, nós voltamos amanhã... – Caitlin suspirou enquanto guardava o seu IPhone no seu bolso.
- Não acredito! – ela olhou a sua volta e viu vários colchões espalhados pela sala, ocupando todo o espaço. – Vamos logo, não queremos perder nada nessa noite perfeita. – todos estavam com um ponto de interrogação estampado na face.
Justin a segurou por trás e depositou um beijo na sua nuca. Ela se arrepiou por inteiro. Todos olharam surpresos, porque Quinn reijeitou o Chaz e o Chris, duas vezes cada um, então desde então, a apelidaram de Quinn a difícil e a que nunca vai namorar.
Caitlin a puxou para um lado e sussurrou:
- Logo o Justin? – ela disse, choramingando.
- Mas...
- Não, tudo bem, o que era nosso não é mais. Pode ficar tranqüila. Ainda mais que nós só tínhamos 5 anos, nem sabíamos direito as coisas...
{...}
Quando Quinn percebeu, todos já estavam dormindo, e nem era a metade do filme. Chris estava em um canto, Rachel e Chaz juntinhos e no outro lado e Ryan e Caitlin deitados de conchinha. Quinn encarou Justin, logo atrás dela, que estava olhando para ela também.
- Gostando do filme? – ele disse.
- Nem sei, estava pensando...
- No que?
- Ah, eu acho que ta tudo bem comigo, nem preciso me preocupar né?
- Acho que sim – ele beijo a bochecha de Quinn, e desceu para o pescoço, dando leves mordidas.
- J-Justin, não faça isso– Quinn implorou para Justin, que parou de fazer no mesmo instante.
Então, ela se virou para ele, colocando as suas mãos em seu peitoral. Chegou com sua face perto da dele, e fixou os seus olhos nos dele. Orbes mel, mas pretos no escuro. Lindos e fácil de perder neles. Ela sentia um amor enorme a ficar perto dele, a inalar aquele perfume, doce, mas ao mesmo tempo cítrico. Ele era perfeito, cada traço que o fazia, o tornava perfeito. Seus cabelos, levantados levemente com um gel. Sua boca, de veludo, rosada em qualquer hora. Seu cílios eram entrelaçados, bem pretos e grandes, o deixava com um olhar marcante e sedutor. Seu abdômen e seus braços mostravam que ele malhava, ela gostava de segurar os seus braços, eram fortes, mas ao mesmo tempo macios e com o cheiro do seu perfume. O jeito que ele andava era marcante, todo o seu ser. Ele merecia asas por ter aquela aparência. Mas tudo o que ele tinha era mais do que uma aparência, era o caráter. Ele era bondoso e carinhoso. Ele sempre fazia algo para a caridade, ia a missas todos os domingos, era um bom garoto. E, vamos dizer um bom garoto sexy.
- Você já pensou em ser modelo Justin?
- Claro que não! Isso é coisa de menino mimado. Eu quero mesmo é ser cantor, namorar as minhas fãs... – ela bufou, como assim namorar as suas fãs? Se fosse, deveriam ser milhares, e todas iriam AMAR o anjo. O anjo dela. – mas é claro que eu teria a minha namorada – ele a apertou – e amá-la tanto quanto eu amo as minhas possíveis fãs. Mas, veja bem, isso pode ser apenas um sonho, não é? Eu posso passar o resto da minha vida engravatado, dentro de um escritório.
- Mas se é o seu sonho porque você não luta por ele? Tudo pode ser questão de tempo Jus...
- Jus?
- Ah, desculpe... Você não gosta desse apelido né? Vi a Spen te chamando desse modo várias vezes e você a rejeitando...
- Agora você sabe o real motivo porque eu estava rejeitando ela. Aquela psicopata matou um homem... Veja lá, acho que ela fez isso para mostrar que é capaz. De um modo, eu acho que ela vai sair da prisão, e vir atrás de você. – Quinn se arrepiou – Mas eu estou aqui para te proteger, eu sou seu ninja
- Purple Ninja – ela disse, depois de olhas a camiseta roxa dele.
Ela olhou de novo para ele, e sentiu todas as coisas que sentira pela primeira vez. Maravilhada. Essa era a palavra certa. Ele roçou os seus lábios com o dela e eles o selaram, colocando firmeza nesse beijo, deixando-o mais picante. Ambos estavam quentes, e começaram a suar quando ela aprofundou o beijo. Eles se moviam, de um jeito sexy nos colchões, fazendo nenhum barulho, porque se não... Quinn colocou suas mãos por de baixo da camiseta roxa e arranhou o seu abdômen, fazendo-o arfar. Justin colocou suas mãos na coxa de Quinn, e apertou mediamente forte, fazendo-a gemer, mas com mão na boca, o grito ficou abafado e silencioso. Ela já sentia algo roçando em sua coxa, e pensou que estava sonhando. Era grande... Como Jerry, o maior homem do mundo.
- O que vocês estão fazendo? – Caitlin disse interrompendo a onda dos dois. Quinn olhou para o resto da sala e viu que todos estavam acordados, com as bochechas levemente coradas.
- C-C-C-C-Caitlin – Quinn ficou igual a um pimentão, enquanto todos riam dela.
- E-Eu p-preciso ir no banheiro – Justin sussurrou no ouvido de Quinn, ela assentiu e olhou Justin se levantar. Ela reparou no volume na sua calça e logo percebeu o que ele iria fazer, assim, virando um pimentão novamente.
{...}
- Vocês já vão? – era de manhã, eles tinham acabado de tomar café.
- Sim, o vôo está marcado para daqui a pouco...
- Ahn, então tchau – Quinn foi abraçando: Chris, Chaz, Ryan, Rachel e Caitlin, que sussurrou no ouvido da amiga:
- Vai fundo garota... – em relação à cena de ontem a noite.
- Mas que diab...
- Bom dia Quinn, bom dia pessoal.
- Bom dia... – todos responderam em um coral, menos Caitlin
- Bom dia safadinho... – agora era ela que respondia, em tom de malicia, fazendo todos rirem – Agora vamos? Temos que pegar o vôo logo, se não...
- Ok, vão logo – Justin disse, totalmente rosado.
- Nossa, que amor – disse o Chaz, abraçado a Rachel.
{...}
Os dois abraçados acenavam para os 5 que estavam indo pelo portão 8. Era incrível ver a infância dela. Todos eram amigos dela quando pequena, e apesar de ficar com o grupo, Justin nunca conversava com Quinn, apenas a encarava. Foi ai que o amo dos dois começou, apenas olhares, confusos, mas ao mesmo tempo maravilhados.
- Eles são incríveis – Quinn falou, rapidamente.
- Menos quando estão tirando sarro da gente, por apenas namorar – ele disse, furioso, mas com um ar de brincadeira.
Eles saíram dali, de mãos dadas, olhando para o movimento do aeroporto. A história só continua com comentários, então por favor, se você chegou até aqui, comente.
Esse capitulo eu dedico a @bieberouroxygen, vulgo Lari, porque ela é a primeira fã dessa fic, ela é super meiga e eu amo ela e fim :3 Gostaram da minha trollada? RSRSRS’ Continuação só com comentários.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Every teardrop is a waterfall – Dois


Ela havia chegado em casa já havia um tempo, e estava na varanda, no ultimo andar da sua residência. Ela estava tocando com o seu dedo indicador a sua boca, que havia acabado de sentir o que ela mais queria. Estava feliz ou triste? Descobrir que Justin sempre a amou, era um sonho, mas também descobriu que ele a recusou por “status”, Quinn não sabia o que achava daquilo e também não sabia se aquela palavras que dissera a ele eram da boca para fora. O amor que ela sentia por ele era imenso, tão grande quanto o amor pela sua vida. Sempre quis que os dois ficassem juntos, mas aquilo que acontecera não era o que constava nos seus planos. Será que ele realmente a amara?
Sentiu uma dor aguda em varias partes do seu corpo, sabia que devia repousar agora, como sempre fazia quando sentia aquela dor em seu corpo. Não sabia o que era, mas não iria a um hospital conferir. Ela odiava ir ao hospital, por um simples motivo: Ela viu seu pai morrer, diante dos seus olhos.
*Flash Back*
- Filha... Promete pro pai... Você pode cuidar da... Sua mãe?
- Mas pai, você é que vai cuidar dela! Você não vai morrer! Eu prometo! – era apenas um criança, com os cabelos loiros dourados, ajeitados em Maria chiquinhas. Com oito anos de idade não sabia lidar com a doença de seu pai.
- Promete... Por Favor...
- Pai...
Quando a máquina de batimentos emitiu um bipe único, seguido. Três médicos entraram no quarto, e começaram a dar choques elétricos no pai da menina. Acabaram esquecendo-se da pequena criança ali do lado, vendo toda a cena.
*Flash Back Off*
Depois de tudo aquilo, Quinn nunca mais largou de sua mãe, contando tudo o que lhe acontecia e deixando-a viver com um homem, que hoje a fazia feliz. Levantou-se com cuidado da cadeira, ainda olhando o céu. Como podia estar no inverno? Principalmente no inverno de Atlanta, que era rigoroso e até nevava em alguns dias. Vai entender tudo o que acontece no mundo, nem tudo é como se espera, como o amor de Justin por ela.
{...}
Justin estava compondo uma musica como sempre fazia quando se sentia sozinho, ou triste. Queria ser cantor, mas sabia que nunca conseguiria ser um, pelo menos não tão famoso.  Ao topo da folha que ele escrevia, ele colocou um esboço do titulo “One Love” e ele começou a cantar, com lágrimas nos olhos.
“See I’ve made mistakes time after time, time, time. But no not today, won’t leave ‘till find what I’m lookig for. I’m only here to find you, you. All I need is you by my side, all i wanna do Is dance under the moon” [Eu cometi erros um atrás do outro, outro, outro. Mas não hoje, eu não vou ir embora até eu encontrar o que eu estou querendo. Eu só estou aqui para encontra você, você. Tudo que eu preciso é de você do meu lado, tudo o que eu quero é dançar debaixo da lua]
Decidido, após tocar essa musica, deixou o violão para canhoto do lado da cadeira, apoiado nela, e saiu, a procura de quem queria encontrar.
{...}
Deitada em sua cama lia um dos seus livros preferidos Harry Potter e o Cálice de Fogo. Ajeitou a armação em seu rosto e continuou a ler.
- Miss Q – era um apelido carinhoso que seu padrasto a dera quando tinha 13 anos – tem um garoto a sua procura, na porta de casa.
Com medo de que fosse a pessoa que ela estava pensando, pegou seu marca pagina e o colocou no livro, se levantando e sentando na beirada da cama.
- Já é a quarta ou quinta vez que você já le essa série, já não está na hora de ler algo diferente?
- Não, sou apaixonada pela narrativa da J. K. Rowling – ela se levantou e deixou seus óculos em cima da sua cama. Colocando a sua pantufa e desprendendo o seu cabelo desceu para o primeiro andar. Abriu a porta e teve uma grande surpresa.
{...}
Justin estava chegando a casa de Quinn, no mesmo instante que ele vê aquela cena horrorosa. Quinn e Mat se beijando, na porta da casa dela. Furioso, ele fechou o punho da sua mão direita e se aproximou de Mat, pegou-o pela sua camiseta e começou a gritar vários palavrões.
- Você não sabe, mas eu a amo, e você não merece ter ela. Enquanto ela estiver viva eu não vou deixar ela ficar com outro cara, nenhum. Só comigo.
- Justin que besteira é essa? – Quin dispara socos leves no abdômen de Justin – Eu já disse, você não me merece.
- Eu mudo pra te merecer, eu faço tudo. Eu não me importo, tudo o que eu quero você aqui e agora Quinn – ele segurou os dois pulsos dela e a vez encarar os seus olhos.
- Não Justin!
- Você quer o bem da Spencer, mas você NÃO sabe que foi ela que fez todo esse mal para você.
*Flash Back*
-Olha, eu to pouco me importando de quem você goste ou não. Eu só quero ver você do meu lado. Se você por acaso escolher a Quinn sua vida social está acabada. Você já olhou para ela? E se você falar que acha ela bonita, não interessa, os outros não acham.
- Não, eu não quero. Eu quero amar a Quinn, não importa minha fama na escola.
- Ah é? Ou você fica bem longe dela, ou se não eu mato ela.
- O-Oque?
- É o que você escutou Justin.
- N-Não, você não seria capaz.
- Arrisque.
{...}
Spencer estava olhando aquela cena de longe, apenas vendo se Justin iria fazer algo com a Quinn. Chegou por trás de sua amiga, com uma pequena bolsinha, apoiada na cintura da menina, Justin percebeu uma faca dentro dela.
- Porque não podemos ser amigos? – ela olhou para Justin, que por sua vez estava encantado com a audácia de Spencer. Como ela sabia que ele iria se declarar?
- Podemos sim! – ele disse rapidamente, sorrindo forçado, como se fosse um sorriso malicioso, sem vontade mais que agrada qualquer um.
- Essa é minha melhor amiga! A menina mais linda que eu conheço! – ela a abraçou de lado com a mão direita. E com a mão esquerda ela abre a bolsa e tira a faca de dentro. Coloca a faca bem próxima da cabeça da amiga, que nem percebe. Apenas Justin estava vendo o que Spencer queria fazer, ela estava sorrindo como uma maníaca. Justin hesitou, e ficou olhando a situação.
- Claro, vamos ser amiguinhos! – ele disse, fazendo com que Spencer abrisse sua bolsa, mas sem tirar a faca da mão, e retirando seu celular de dentro.
- Vamos tirar uma foto para relembrar esse momento lindo.
*Flash Back Off*
- Você acha que eu vou acreditar nessa besteira? A Spencer é uma garota normal, e minha melhor amiga.
- Eu acho que você deveria escolher melhor as suas amigas. – ele pegou o seu celular e amostrou a foto daquele dia. Spencer saiu na foto ameaçando Quinn com uma faca. Justin estava olhando para ela, com o celular em mãos. Quinn estremeceu – Spencer me enviou essa foto para que eu sempre lembre que você esta em perigo quando esta comigo.
- Jus-Justin... – ele envolveu um de seus braços na cintura da moça, e com o seu polegar direito começou a acariciar sua bochecha.
- Mas, eu quero correr perigo Quinn. Eu quero muito. – ele se aproximou dela, com o coração acelerado, retirou seu polegar da bochecha dela e colocou sua outra mão na sua cintura, a envolvendo por completo. Puxou-a para mais perto e se aproximou da sua boca, roçando seus lábios ao dela – Por favor – as voz suplicava pelo carinho dela, estava embargada de tristeza, por conta do quanto ele a olhava e não podia te-la. Ele não podia. Podia, passado. Quando os lábios se colaram os dois entraram em transe, um momento único que não podia ser descrito para qualquer um que perguntasse. O estomago de Justin pulava como se estivesse querendo demonstrar o quanto estava feliz. E o de Quinn se preencheu de borboletas, descobrindo coisas novas e boas, aquele não era o primeiro beijo de sua vida, mas era como se fosse. Ela nunca havia sentido aquela sensação, aquilo que a deixava cheia de vida. Ela estava completa, de coração e alma. Aquele beijo não era de se terminar ali, era como se fosse uma droga de consumo infinito. Eles não queriam estar normais, e sim com o poder da droga no corpo, deixando-os alucinados. Os dois estavam prontos para se entregar naquela paixão enorme que eles sentiam. Justin estava muito feliz, estava quase chorando, só não chorou porque o beijo parou e de repente ele viu Quinn desmaiada no chão.
O que será que aconteceu? Coloquem nos comentários o que vocês acham que possivelmente havia acontecido ^^ Beijos, vejo vocês no próximo capitulo. (Continuação apenas com comentários)

Quem já recebeu um beijo do Bieber (: